O celular já não é mais apenas um aparelho para se realizar ligações. Este blog, há algumas semanas, vem comentando sobre as novidades dos aparelhos celulares, suas inovações, a convergência de mídias em um único lugar. Mas o que é convergência de mídias? Quais os seus benefícios no dia a dia de cada cidadão? Que vantagens e desvantagens isso pode gerar?
Cada vez mais as mídias se misturam e se entrecruzam. Por exemplo, pode-se citar as séries americanas Lost e Heroes, que foram além da televisão e souberam aproveitar também a Internet, com jogos e referências literárias e cinematográficas. Esse também é o caso de alguns livros, que, pela grande popularidade, acabaram vencendo fronteiras e sendo adaptados para televisão, cinema, séries, como é o caso de Harry Potter e dos livros da saga Crepúsculo. Isso é um ótimo exemplo de convergência. E é isso que nossos celulares são capazes de fazer hoje em dia.
Já não é absurdo se ler um livro inteiro na tela do celular, baixar músicas, jogos. Ou acessar contas de banco, de sites pessoais, e-mails. Se falarmos de rádio então, qual celular de hoje não tem esse aplicativo em suas funções? Mas, infelizmente, nesse ritmo, a sociedade também está aprendendo a ser dependente dos aparelhos de celular, viciada, e gastando o que pode e o que não pode para se conectar com o mundo e não ficar atrasada, “por fora” das novidades.
De fato, as novas tecnologias vêm mudando o mundo, o comportamento das pessoas, e isso é sinal de evolução, sim. Mas até que ponto a tecnologia deve evoluir? Qual o limite, se é que ele existe, e quais os cuidados que o cidadão deve ter para lidar com esse novo mundo? Ao mesmo tempo em que se ganha em modernidade, tecnologia, interatividade, cidadãos também perdem aos poucos a noção do que é realmente necessário ou apenas supérfluo, desaprendendo a viver sem algo que, na realidade, foi desnecessário por mais de milhares de anos na história da humanidade. Modernizar-se é bom; é saudável. Mas com maturidade para saber como se comportar diante de tantas transformações.
Se falamos de aplicativos ultramodernos durantes os últimos dias, também precisamos alertar sobre alguns fatos perigosos da tecnologia, para que uma suposta falta de limites não possa estragar algo tão útil e promissor. Será que estamos prontos pra tudo isso?
Eduardo Donida,
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